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O "Faça Amizades, Bullying Não" é da autoria de Elisandra Pauleli nasceu em 12 de novembro de 1974 em Rio Claro – SP. Formada em Marketing de Negócios e em Pedagogia. Devido a vivência em escolas, decidiu desenvolver a Campanha " Faça Amizades, Bullying Não" pela internet. É criadora do grupo Faça Amizades, Bullying Não; no facebook.O Faça Amizades, Bullying Não, se propõe a disponibilizar gratuitamente informações sobre o tema, e divulgar o maior número possível documentos, textos, indicar livros, músicas, filmes, e materiais de qualidade relacionados ao bullying virtualmente. Elisandra Pauleli, acredita que a informação é a melhor forma de evitar este tipo de violência. Neste momento o projeto tem parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Rio Claro SP, em que são disponibilizados fóruns de debates com objetivo de formas cidadãos conscientes do perigo do bullying na sociedade, pois o bullying, cria e estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bullying é tema em ‘O dia de Alan’

A Tribuna

O texto fala das diferenças e da dificuldade de ser aceito da forma que se é, com todos os defeitos, qualidades e afetos

A famosa expressão “dar nome aos bois” se encaixa perfeitamente na disseminação do termo Bullying, utilizado em convívios sociais para denunciar atos de violência física ou psicológica de um indivíduo ou grupo a outros. Popularizado e um devido mecanismo de defesa apropriado pelas vítimas, o termo ajudou a disciplinar quem se porta de forma desrespeitosa – e apontado como culpado – na escola e nas ruas. Para tratar de aceitação e respeito envoltos neste contexto, os alunos do Núcleo de Artes Cênicas (NAC) do Sesi-Rio Claro encena “O Dia de Alan” hoje, às 15 horas, no Teatro do Sesi local.

A peça tem direção de Claudia Schurmann e o enredo foi construído a partir da livre adaptação de “Avoar”, obra de Vladmir Capella (que já escreveu o texto de peça teatral homônimo ao livro para a Cia. Pic Nic). “A história fala de desejos internos e da luta para se viver entre o racional e o emocional, por considerar a criança e o adolescente como um ser inteiro, mostrando o que eles mais usam: a imaginação”, explica a direção.

Alan, um garoto do interior que vê em seus sonhos as possibilidades de fantasiar, como todo jovem de sua idade, frequenta a escola. Naquele lugar, sofre com as brincadeiras em excesso dos outros alunos, que veem Alan como um “caipira”, no sentido pejorativo da palavra. O escape da transgressão é um boneco, confeccionado por ele, com quem compartilha sensações, dores e alegrias nunca antes estabelecidas com um humano.
O texto fala das diferenças e da dificuldade de ser aceito da forma que se é, com todos os defeitos, qualidades e afetos. “Dificuldade essa que a criança e o adolescente sentem ao crescer, rodeados de solidão, medos e dúvidas.”

Foram eles, durante as aulas com Cláudia, quem escolheram o texto, no intuito de valorizar o universo infanto-juvenil. A produção da peça começou após a identificação dos alunos/atores com a história. “Começamos um trabalho de criação de personagem e características do tempo-espaço trabalhando, sobretudo a experiência de cada um dos jovens atores.”

Todos os 15 atores de “O Dia de Alan” são alunos do Módulo 3 do NAC Rio Claro. “O grupo, este ano, foi montado com adolescentes, em grande parte alunos do Centro Educacional do Sesi e que fazem parte do trabalho do Núcleo há alguns anos, adquirindo ao longo desse tempo bagagem cultural e técnica que são necessárias para uma montagem”, destaca a direção sobre o núcleo cênico.

SERVIÇO
“O Dia de Alan”, quarta-feira, 16, às 15 horas, no Teatro do Sesi Piracicaba. Entrada gratuita. Na avenida Luiz Ralph Benatti, 600, Vila Industrial. Informações: 3403-5900.

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