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O "Faça Amizades, Bullying Não" é da autoria de Elisandra Pauleli nasceu em 12 de novembro de 1974 em Rio Claro – SP. Formada em Marketing de Negócios e em Pedagogia. Devido a vivência em escolas, decidiu desenvolver a Campanha " Faça Amizades, Bullying Não" pela internet. É criadora do grupo Faça Amizades, Bullying Não; no facebook.O Faça Amizades, Bullying Não, se propõe a disponibilizar gratuitamente informações sobre o tema, e divulgar o maior número possível documentos, textos, indicar livros, músicas, filmes, e materiais de qualidade relacionados ao bullying virtualmente. Elisandra Pauleli, acredita que a informação é a melhor forma de evitar este tipo de violência. Neste momento o projeto tem parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Rio Claro SP, em que são disponibilizados fóruns de debates com objetivo de formas cidadãos conscientes do perigo do bullying na sociedade, pois o bullying, cria e estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Internet: uma importante ferramenta na descoberta de bullying

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bullying é uma situação recorrente, especialmente entre crianças e jovens em idade escolar. Uma das ferramentas mais utilizadas na propagação dessa atitude é a Internet. No entanto, a web também pode e deve ser utilizada como instrumento para descobrir e combater esse tipo de assédio. O TechTudo relembra alguns casos que aconteceram ao redor do mundo para servir de alerta deste tipo de violência.
Na Austrália
Um dos casos de bullying que alcançaram repercussão mundial por meio da rede foi o do menino australiano Casey Heynes, conhecido na web como Zangief Kid. O rapazinho, após sofrer meses de abuso psicológico, revidou a uma provocação e bateu em um menino da sua escola. Após a repercussão do vídeo na Internet, várias manifestações de pessoas que também sofriam bullying aconteceram ao redor do planeta, o que desencadeou a discussão do problema.

Nos Estados Unidos
Tyler Clemente (Foto: Reprodução)Tyler Clemente (Foto: Reprodução)
Um caso chocante ocorreu na Universidade Rudgers, em Nova Jersey, onde Tyler Clemente, 18, estudava. Clemente com Dharum Ravi, como é comum nas universidades norte-americanas. Em determinado momento, o rapaz pediu um pouco de privacidade ao colega, que atendeu.
No entanto, Ravi deixou a webcam ligada e, assim, capturou em vídeo o que acontecia no quarto em sua ausência. As imagens, que mostravam Clemente beijando outro rapaz, foram parar na web. Tyler se suicidou.
Justine Williams (Foto: Reprodução)Justine Williams (Foto: Reprodução)
Já o ocorrido com Justine Williams, de 14 anos, repercutiu mundialmente. A jovem sofreu bullying virtual por causa da prótese que usa em uma das pernas, necessária após a realização de diversas cirurgias para vencer um câncer.
Williams começou a receber mensagens de violência pelo celular e acabou descobrindo que quem as enviava era sua melhor amiga. A “amiga” usava um site que ocultava a origem do número telefônico para encaminhar as ofensas.
No Brasil
No Brasil, casos de bullying virtual têm ocorrido com bastante frequência. Na maior parte dos deles, o problema tem reflexos na rede, com a criação de comunidades ou grupos em redes sociais.
Em um dos casos relatados pela SaferNet, uma organização sem fins lucrativos que tem por missão materializar os casos relativos à crimes virtuais, a jovem Alice (nome fictício) de 17 anos aparece como uma vítima clássica. A menina estudava em um colégio na Zona Oeste de São Paulo e, após dois anos neste ambiente, descobriu que, anonimamente, haviam sido criadas comunidades com conteúdo difamatório contra ela e contra a origem de sua mãe.
A família a transferiu de colégio, mas o problema já havia se alastrado de tal forma que, na outra escola, as comunidades também já eram conhecidas. A solução foi enviar a menina para um intercâmbio fora do país.
Rodeio das Gordas (Foto: Reprodução)Rodeio das Gordas (Foto: Reprodução)
Já o episódio conhecido como "Rodeio das Gordas" foi amplamente divulgado na mídia nacional. A circunstância ocorreu quando alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) realizaram a divulgação do “rodeio” que aconteceria paralelamente a um evento esportivo promovido pela universidade. A ação consistia em encontrar meninas com determinadas características físicas no campus e subir em suas costas, simulando uma das provas deste tipo de competição.
Após a descoberta da comunidade que divulgara a prática no Orkut, os alunos responsáveis
pela página foram investigados e punidos com medidas disciplinares pela universidade e
legalmente por meio de ação impetrada pelo Ministério Público. Dois dos três rapazes que
participaram da brincadeira de mau gosto aceitaram pagar indenização mediante acordo.
O acordo foi fechado tendo em vista as informações veiculadas na página do Orkut, pois não houve apuração que pudesse comprovar a prática real do "rodeio", como enfatizaram os responsáveis pela ação. Um dos rapazes, que não assinou o acordo, terá que responder processo por danos morais difusos, ou seja, quando um ato constrange várias pessoas.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/01/internet-uma-importante-ferramenta-na-descoberta-de-bullying.html

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