Na nossa vida
sempre convivemos com diferentes pessoas, de modos diferentes e com diferentes
dinâmicas. As convivências variam de natureza, de grau e de intensidade.
Existem nas mais diferentes formatações. O inquestionável e absoluto é que nós,
seres humanos, somos sociais e vivemos em grupo, e nossa organização nos expõe
à convivência desde o nascimento.
Sempre quando
uma característica é comum à maioria, achamos que se trata de algo natural e,
portanto, sem dificuldades de fluidez em seu estabelecimento, relacionamentos
pressupõem movimentos contínuos e dissonantes entre diferentes desejos,
vontades, visões, opiniões, resoluções e atitudes.
Ao contrário,
querer ter a vontade o tempo todo atendida nos coloca no dilema de ter que
abrir mão de situações e coisas, nos sentimos desanimados com a convivência,
sem motivação, realmente cansados do dia a dia com o outro, familiares, colega
de trabalho ou escola, são cobranças, dúvidas e até se tornar um forma infernal
de convivência em nossa vida, nos sentindo confusos.
Mas essa
confusão acredito que você já passou anteriormente, vária vezes, você deve ter
superado obstáculos muito piores.
Muitos passam
por obstáculos muito piores que isso.
Você pode se
perguntar: Eu preciso passar por isso? Estou-me se sentindo feliz? Estou sem
motivação? Confuso pela convivência com o outro?
No momento,
deve refletir dentro de você, o que está vivendo, o que está presenciando. Tem
que aprender algo com essa situação.
Você tem que
acreditar que está em condições de estudar ou trabalhar em algo que deixa feliz
e motivado, ache isso.
Porque lá
atrás já passou por varias convivências, aprimorou, cresceu e mudou. Mas como
essa pessoa apareceu, tem algum motivo, algo que tem que aprender. Tudo na vida
tem um aprendizado.
Pode ser que
nesse momento não consiga se separar totalmente dessa situação, mas não leve
isso para sua vida, para o seu eu. Não pode deixar que isso te envolva, que
essa energia no dia a dia tome conta de sua pessoa, e acabe com sua auto estima.
Tem que lidar com isso. Achar o fio da meada, analisar. Ceder às vezes pode ser
bom, mas não ser totalmente submisso, colocando sua posição, sendo verdadeiro
com equilíbrio. Não pode perder o equilíbrio.
Achar o que
eu preciso melhorar, e achar um ponto bom para que você cresça.
Tem que
tentar de tudo. Se ele não respeitar e transformar sua vida no inferno, encerre
esse ciclo, mude de atitude.
Se for um
problema coletivo a pessoa que está em conflito, é que precisa mudar, não deixe
essa energia te envolver, sinta a energia da vida.
Não puxe essa
energia para você, não puxe esse sofrimento para você
Mas existe o
aprimoramento pessoal. Aprender a lidar com frustração é tarefa que se
inicia na primeira infância. A educação familiar é bastante responsável pelos
recursos que cada um aprende a desenvolver para lidar com a natureza ditatorial
dos desejos e vontades. É muito importante que saibamos que todo ganho
representa uma perda e que possamos nos fixar nos aspectos positivos das
situações.
Se você é uma
daquelas pessoas que só ficam felizes quando atendidas em seus desejos
imediatos, ou daquelas que sequer expressam o que querem, cedendo sempre,
procurem ajuda logo. Há outras formas mais agradáveis e construtivas de
convivência.
Paciência,
respeito, responsabilidade para uma convivência pacífica em família, numa
cidade, num país e até mesmo entre pessoas de diferentes culturas, são alguns
dos valores que devemos praticar em nossa vida.
Fazer coisas
objetivando o retorno pode ser desastroso, bom fazermos tudo aquilo que fazemos
sem esperarmos nada em troca, fazemos por uma questão de consciência. Se algo
de bom vier de nossos semelhantes será um lucro agradável e, se não vier nada,
será normal.
Elisandra
Pauleli
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