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O "Faça Amizades, Bullying Não" é da autoria de Elisandra Pauleli nasceu em 12 de novembro de 1974 em Rio Claro – SP. Formada em Marketing de Negócios e em Pedagogia. Devido a vivência em escolas, decidiu desenvolver a Campanha " Faça Amizades, Bullying Não" pela internet. É criadora do grupo Faça Amizades, Bullying Não; no facebook.O Faça Amizades, Bullying Não, se propõe a disponibilizar gratuitamente informações sobre o tema, e divulgar o maior número possível documentos, textos, indicar livros, músicas, filmes, e materiais de qualidade relacionados ao bullying virtualmente. Elisandra Pauleli, acredita que a informação é a melhor forma de evitar este tipo de violência. Neste momento o projeto tem parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Rio Claro SP, em que são disponibilizados fóruns de debates com objetivo de formas cidadãos conscientes do perigo do bullying na sociedade, pois o bullying, cria e estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.

sábado, 22 de outubro de 2011

Nem toda vítima de bullying é um assassino em potencial. Por Márcia Maranhão

A morte de dois estudantes a facadas por colegas dentro da escola, um em Cajazeiras (PB) e o outro em Fortaleza (CE), na terça-feira (21), uma semana após o Senado aprovar o projeto de lei que obriga as escolas a prevenirem e combaterem o bullying, mostra que a evolução da violência nas escolas está chegando a casos extremos.Para especialistas em violência escolar, no entanto, nem toda vítima de bullying é um assassino em potencial.
No crime da Paraíba, um aluno teria esfaqueado o colega por causa de uma relação deste com uma ex-namorada do suspeito. No Ceará, uma estudante disse que matou uma aluna porque era vítima de bullying praticado pela vítima e pela irmã gêmea dela. A Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza disse, em nota, que considera o caso um ''fato isolado".
Veja dicas de como lidar com o bullying
O que é bullying?
O termo bullying compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por uma ou mais pessoas contra outros, causando dor e angústia.
Como é a prática?
O bullying se caracteriza principalmente por atitudes como dar apelidos pejorativos e às vezes até pela agressão física. A pessoa é exposta à humilhação, ao constrangimento e também ao medo de não ser aceito.
Quais são os sintomas?
As crianças e adolescentes vítimas de bullying geralmente apresentam depressão, tristeza. É comum não quererem ir à escola e perderem o interesse pelos estudos. Os pais devem ficar atentos a qualquer mudança no comportamento dos filhos nesse sentido.
Como tratar?
A vítima não tem como se defender. Isso pode trazer conseqüências na vida da criança ou adolescente. Em casos extremos, a vítima e o agressor devem receber acompanhamento psicológico.
"As vítimas de bullying suportaram muito tempo os maus tratos dos colegas e a exclusão social e podem sofrer danos psíquicos que influenciam no seu desenvolvimento social", afirma a psicóloga Márcia Maranhão Limongi, autora da coleção de vídeos educativos "Bullying - Mal do século XXI na porta da sala de aula". "Apesar de os agressores serem vítimas de bullying, isso não é causa determinante para se tornarem assassinos. O que torna isso é uma combinação de vários fatores, sociais, de personalidade, ambientais e psicológicos que associados de uma forma diferente nesses indivíduos gera explosão de ódio e violência."
Segundo ela, as vítimas que não sabem lidar com raiva e humilhação podem se tornar agressoras e reproduz esta violência em escala muito maior. "Elas vão nutrindo desejos de vingança e tendo reação violenta." Já outras vítimas podem praticar violência contra si mesmas em vez de atacar alguém, segundo a psicóloga.
Em entrevista ao 'Jornal Hoje', a psicóloga Luana Lira diz que a família também tem responsabilidade. “A questão da tolerância hoje em dia está muito menor. Está nascendo uma geração em que os pais querem compensar a ausência em casa dando tudo e sem dizendo não. As crianças estão crescendo sem vivenciar a frustração. Quando tem uma frustração, elas perdem o controle. Não tem mais o controle emocional para lidar com isso. A questão da tolerância está muito menor, levando com mais facilidade a agir com violência.”

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