Desde tempos remotos a educação tem como sentido conduzir o aprendiz para fora[2] do seu mundo subjetivo. Para isso a educação deve atentar-se para o desenvolvimento de capacidades, e potenciais para a vida em sociedade[3].
Para que haja o correto desenvolvimento de qualquer capacidade do aluno para a vida em grupo, o educador deve ater-se na observação das experiências pregressas advindas do convívio familiar, ou de outros meios de relação interpessoal de cada aluno[4]. Isso oportuniza que o professor conheça as limitações do aluno e auxilie na superação.
Não é possível despertar conhecimentos, nem introduzir uma pessoa em uma organização social sem antes considerá-la como sujeito individual.
Modelos educacionais massificados que desconsideram a personalidade individual do aluno, tornando-o parte de uma personalidade coletiva não oportunizam qualquer desenvolvimento de potencialidades porque desconhece a limitação pessoal de cada aluno.
Para o bom educar é importante que os alunos sintam afeto por parte do professor para que possam sentir segurança para admitir suas limitações, superá-las e, a partir daí, desenvolver seus potenciais[5].
Conhecer cada aluno em sua individualidade faz com que sintam-se respeitados em sua essência. E esse sentido de respeito contagia as relações intersubjetivas entre os pares quando há a necessidade de interação social.
Alexandre Saldanha
Advogado OAB-PR nº 47.535
Pós-graduado em Direito Civil e Direito Processual Civil
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing
Contato:saldanha.advogado@yahoo.com.br
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